Münchener Post - Secretário do Tesouro dos EUA se reunirá com delegação chinesa em Estocolmo

München - 17°C

NAS NOTíCIAS

Secretário do Tesouro dos EUA se reunirá com delegação chinesa em Estocolmo
Secretário do Tesouro dos EUA se reunirá com delegação chinesa em Estocolmo / foto: Andrew Caballero-Reynolds - AFP/Arquivos

Secretário do Tesouro dos EUA se reunirá com delegação chinesa em Estocolmo

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, anunciou nesta terça-feira (22) que se reunirá com uma delegação chinesa na próxima semana, em Estocolmo, antes do prazo de 12 de agosto para a entrada em vigor das novas tarifas.

Tamanho do texto:

Os Estados Unidos e a China realizaram duas rodadas de negociações nos últimos meses para reduzir as tensões comerciais, especialmente após o aumento acentuado das tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump.

O primeiro encontro foi em Genebra e depois em Londres. Atualmente, as tarifas são de 10% sobre os produtos americanos e 30% sobre os produtos chineses.

A terceira rodada de negociações será realizada na próxima segunda e terça-feira para chegar a um acordo sobre uma provável extensão do prazo, disse Bessent à Fox Business.

"Esse acordo expira em 12 de agosto, e eu estarei em Estocolmo na segunda e terça-feira com meus homólogos chineses, e trabalharemos no que provavelmente será uma extensão dessa data", acrescentou.

Bessent repetiu que Washington também queria discutir outras questões, como a compra de petróleo iraniano e russo pela China sob sanções.

Quanto ao restante dos parceiros comerciais dos EUA, para os quais o prazo é 1º de agosto, o secretário espera que as tarifas aumentem se as negociações fracassarem.

Desde que retornou à Casa Branca, em janeiro, o presidente Donald Trump impôs uma tarifa universal de 10% sobre aliados e rivais, além de sobretaxas mais altas sobre aço, alumínio e automóveis.

Dezenas de países estão expostos a um aumento de 10% a partir de 1º de agosto, que em alguns casos é exponencial.

Na América Latina, os EUA imporiam 30% ao México e 50% ao Brasil, neste último caso principalmente em protesto contra o julgamento do ex-presidente de extrema direita Jair Bolsonaro, que está sendo julgado por uma suposta tentativa de golpe em 2022.

Até o momento, Washington só chegou a acordos com o Reino Unido, o Vietnã e a Indonésia.

A.Fischer--MP