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FMI propõe funcionário do Tesouro dos EUA como número dois da instituição

FMI propõe funcionário do Tesouro dos EUA como número dois da instituição

O Fundo Monetário Internacional propôs o chefe do gabinete do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, Dan Katz, como seu novo número dois, informou a instituição com sede em Washington nesta quinta-feira (18).

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A escolha, que precisa ser aprovada pelo conselho de administração do Fundo, colocaria um colaborador próximo do secretário do Tesouro, Scott Bessent, entre os altos escalões da organização que enfrentou críticas do governo do presidente Donald Trump.

Se a nomeação de Katz for aprovada, espera-se que ele assuma o cargo de primeiro vice-diretor-geral em 6 de outubro.

O Departamento do Tesouro americano não comentou imediatamente sobre tal seleção do FMI, que a AFP noticiou na quarta-feira.

A escolha de Katz ocorre após a renúncia de Gita Gopinath, que deixou o cargo em agosto para voltar a lecionar na Universidade de Harvard.

Katz, graduado na Universidade de Yale, foi funcionário de alto escalão do Tesouro durante o primeiro mandato de Trump (2017-2021), e banqueiro de investimentos no Goldman Sachs.

Uma fonte próxima ao tema afirmou anteriormente à AFP que ele tem vínculos de longa data com Bessent e trabalhou anteriormente como consultor para o fundo de cobertura do chefe do Tesouro.

Ao anunciar sua proposta de nomeação nesta quinta-feira, o FMI disse que Katz tem sido "o principal assessor do secretário (do Tesouro) em uma ampla gama de assuntos nacionais e internacionais".

A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, destacou em um comunicado que Katz acredita no "importante papel do Fundo em ajudar os países membros a garantir a estabilidade econômica e financeira em um momento de transformações significativas na economia global".

"Sua habilidade para construir relações com uma ampla gama de interlocutores será um ativo importante para o Fundo", acrescentou.

Em abril, Bessent declarou à margem das reuniões de primavera do FMI e do Banco Mundial, em Washington, que ambas as organizações precisam "ser adaptadas" para cumprir seu propósito, sugerindo que elas se afastaram de seus mandatos.

A ex-número dois do FMI, Gopinath, juntou-se à instituição em 2019, tornando-se a primeira mulher a ocupar o cargo de economista-chefe do Fundo. Ela foi promovida a primeira vice-diretora-gerente em 2022.

A.Gmeiner--MP